Projeto de Decreto Legislativo nº 2 de 2021

Concede o “Diploma Amigo dos Animais” ao Senhor Julio Cesar Fantinel e sua esposa Izamara Fortes Fantinel.

Subscritores: Dirceu Luiz Boaretto - Podemos, Eduardo Dala Costa - MDB, Januário Koslinski - PSDB, Joecir Bernardi - PSD, Lindomar Rodrigo Brandão - DEM, Marcos Junior Marini - Podemos, Maria Cristina de Oliveira Rodrigues Hamera - PV, Rafael Celestrin - PSD e Romulo Faggion - PSL.

“Diploma Amigo dos Animais” ao Senhor Julio Cesar Fantinel e sua esposa Izamara Fortes Fantinel.

Júlio Cesar Fantinel e Izamara Fortes Fantinel, unidos há 34 (trinta e quatro) anos, pais de Bruna e Mariana, são avós do pequeno Lorenzo, residem em Pato Branco há mais de 57 anos.

A paixão pelos animais desde criança, pois sempre conviveram rodeados por animais de estimação. Uma lembrança e um carinho especial que Izamara carrega até hoje no álbum de família, é uma foto ao lado cachorro da família chamado carinhosamente de Fiel.

A compaixão para com os animais abandonados entrou na vida deste casal há 14 anos quando encontraram o cão chamado Teddy, um cachorro abandonado a própria sorte que foi resgatado por eles após muito trabalho, pois era arisco e tinha muito medo das pessoas. Teddy tinha muitos parasitas em seu corpo (os bichos de pé além de ocuparem as suas patas ainda estavam na ponta do seu focinho), sarna, desnutrição, enfim, estava muito debilitado. Levaram para casa, ao veterinário e aos poucos ele foi reagindo, sempre mantendo o sistema imunológico em alta, pois o seu problema de pele é crônico. Teddy conheceu o carinho humano depois de tanto sofrimento nas ruas. Até hoje ele convive em família, é um velhinho rabugento, que gosta de dormir e sair para passear.

E assim iniciou-se a saga na causa animal. Desde então já resgataram mais de 200 animais abandonados, todos foram tratados, castrados e adotados. Dizem com muito orgulho: “meio Pato Branco tem um animal nosso adotado”.

Atualmente, o lar do casal dispõe de 23 animais que foram resgatados, tratados, castrados e a maioria, rejeitados pela sociedade por serem idosos, deficientes, que exigem cuidados diários ou até mesmo sem ter uma raça definida, não se enquadrando no perfil das pessoas, que geralmente pedem um animal de raça, pequeno, que seja bonito e filhote.

Eles realizam um trabalho voluntário, não recebem auxílio público, porém criaram uma corrente do bem entre amigos, conhecidos e pessoas que amam os animais, conseguindo auxílio financeiro, emocional e uma esperança por dias melhores.

O que os move, segundo declaração da Izamara: “é ver a realidade diante dos 14 anos que já se passaram com a realidade atual, onde existem muitas pessoas empenhadas em ajudar e amparar animais abandonados seguindo nosso exemplo e legado. Quem maltrata um animal, com certeza, ainda não aprendeu a amar. Nunca conseguiu estabelecer um vínculo de afeto verdadeiro com um outro ser, e é capaz, sem dúvida nenhuma, de cometer violências e atrocidades com seres humanos também. ”