Projeto de Lei Ordinária nº 179 de 2020
Identificação Básica
Tipo de Matéria Legislativa
Projeto de Lei Ordinária
Ano
2020
Número
179
Data de Apresentação
07/10/2020
Número do Protocolo
3318
Tipo de Apresentação
Escrita
Texto Original
Numeração
- 179/2020
Outras Informações
Apelido
Denomina via pública João Vitor Vieira de Freitas
Dias Prazo
Matéria Polêmica?
Não
Objeto
Denomina via pública de “João Vitor Vieira de Freitas”
Regime Tramitação
Regime Normal
Em Tramitação?
Não
Data Fim Prazo
Data de Publicação
É Complementar?
Não
Origem Externa
Tipo
Número
Ano
Local de Origem
Data
Dados Textuais
Ementa
Denomina via pública de “João Vitor Vieira de Freitas”.
Indexação
(via localizada entre as quadras 2283 e 2284, cruzamento com o prolongamento da Rua Aurea Zandoná e Rua Vanderlei Carneiro, Bairro Alto da Glória, Pato Branco, Paraná)
Observação
BIOGRAFIA
João Vitor Vieira de Freitas, nascido no dia 08 de janeiro de 2001, o quarto filho do casal Neuza e Claudemir, nascido em uma família simples e humilde, mas que nunca faltou amor, carinho, respeito e boa educação.
Dona Neuza e seu Claudemir juntamente com seus quatro filhos mudaram para o Bairro Bonatto, João nesta época com 2(dois) anos de idade, aos 3(três) anos João começou a frequentar o Centro Municipal de Educação Infantil Raio de Sol, o qual era próximo de sua casa.
João Vitor sempre muito alegre, brincalhão, com ele não havia tristeza, gostava de estar sempre envolvido em brincadeiras com os irmãos e os amigos que tinha pelo bairro, desenvolveu seu gosto pelo esporte, especialmente pelo futebol aos 6(seis) anos de idade, ocasião em que iniciava seus estudos na Escola Municipal Irmã Dulce, e aos 10(dez) anos Joãozinho, como era carinhosamente chamado começou a disputar vários campeonatos.
Aos 12 (doze) anos, Joãozinho deixou o futebol de lado e foi trabalhar ao lado de sua mãe no Lavacar Bonatto, instalado ao lado de sua casa, trabalhou ali durante quatro anos, na sequência iniciou as atividades no Supermercado Brasão.
Todos os anos João comemorava seu aniversário com uma bela festa, e após os 16 (dezesseis) anos ele mesmo custeava sua festa, ao comemorar 18 (dezoito) anos, João programou mais uma festa, convidou familiares e amigos do trabalho, como sempre, Joãozinho estava radiante de alegria, pois era o ano em que atingia sua maioridade civil e com isso realizaria seu sonho, de tirar a carteira nacional de habilitação. No momento de cantar os parabéns, João estava muito emocionado, emoção que aumentou após receber das mãos da amiga de trabalho uma carta, nela a relação de nomes de seus amigos do trabalho que ajudaram na coleta do valor da entrada da CNH, em anexo à carta o chegue, no valor arrecadado, um dos dias mais felizes de toda a família, pois o menino dava seu ponta pé inicial para a realização do seu sonho, ser habilitado para dirigir.
Um menino que sempre preocupou-se em ajudar o próximo, exemplo disso, foi uma ocasião em que comprou dois pares de chinelos, um para ele e outro para o irmão, mas na sequência foi visitar um amigo e percebeu que este amigo também precisava de chinelos, tirou dos pés os seus próprios chinelos e doou ao amigo.
Será para sempre lembrado como “o palhaço”, atividade que exercia com imensa alegria no dia das crianças, uma vez que em seu trabalho ele era sempre escolhido para vestir-se de palhaço e recepcionar as crianças que adentravam ao supermercado Brasão, entusiasmo, alegria e diversão era o que as crianças encontravam quando adentravam ao supermercado e se deparavam com o palhaço João fazendo inúmeras brincadeiras, alegrando também os adultos.
Ao realizar as provas práticas para habilitação, João começou a sentir fortes dores de cabeça, dores até então consideradas normais, entretanto, em outubro de 2019 essas dores vieram com maior intensidade, especificamente no dia 17 de outubro, uma quinta-feira, sua mãe o encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento UPA-24h, pois João havia passado várias horas deitado com fortes dores e dizia que parecia ter água dentro da sua cabeça, foi medicado, mas os remédios não fizeram efeito, com dores ainda mais fortes, no dia seguinte João retornou à UPA com sua mãe.
Diante das fortes dores sofridas, uma mancha preta apareceu em sua face, a qual foi diagnosticada como meningite, razão pela qual foi encaminhado ao Hospital São Lucas, e após alguns exames o diagnóstico de tumor no cérebro, Joãozinho passou por duas cirurgias, uma para fazer a drenagem do líquido, e outra para a retirada do tumor.
Ambas as cirurgias embora graves, foram realizadas com sucesso, entretanto, João poderia ficar com sequelas em um dos olhos, pois o tumor havia atingido o canal da visão, embora esta notícia sendo desagradável, a família ficou feliz pois João iria sobreviver.
Estava indo tudo muito bem, até que João entrou em coma e no dia 28 de outubro de 2019 João faleceu, vítima de uma Síndrome Hipertensão Intracraniana Tumor Cerebral, a família em difícil decisão optou pela doação de órgãos, sendo doado oito órgãos, inclusive o coração, este transplantado em uma paciente de Pato Branco, demais órgãos foram encaminhados para Cascavel e Curitiba.
João deixou um grande legado, em sua breve passagem pela terra, ensinou a todos que conviveram com ele o significado do respeito, carinho, alegria, simplicidade e acima de tudo o amor ao próximo, que fazer o bem é um ato que ajuda quem necessita, mas engrandece que estende a mão.
João Vitor Vieira de Freitas, nascido no dia 08 de janeiro de 2001, o quarto filho do casal Neuza e Claudemir, nascido em uma família simples e humilde, mas que nunca faltou amor, carinho, respeito e boa educação.
Dona Neuza e seu Claudemir juntamente com seus quatro filhos mudaram para o Bairro Bonatto, João nesta época com 2(dois) anos de idade, aos 3(três) anos João começou a frequentar o Centro Municipal de Educação Infantil Raio de Sol, o qual era próximo de sua casa.
João Vitor sempre muito alegre, brincalhão, com ele não havia tristeza, gostava de estar sempre envolvido em brincadeiras com os irmãos e os amigos que tinha pelo bairro, desenvolveu seu gosto pelo esporte, especialmente pelo futebol aos 6(seis) anos de idade, ocasião em que iniciava seus estudos na Escola Municipal Irmã Dulce, e aos 10(dez) anos Joãozinho, como era carinhosamente chamado começou a disputar vários campeonatos.
Aos 12 (doze) anos, Joãozinho deixou o futebol de lado e foi trabalhar ao lado de sua mãe no Lavacar Bonatto, instalado ao lado de sua casa, trabalhou ali durante quatro anos, na sequência iniciou as atividades no Supermercado Brasão.
Todos os anos João comemorava seu aniversário com uma bela festa, e após os 16 (dezesseis) anos ele mesmo custeava sua festa, ao comemorar 18 (dezoito) anos, João programou mais uma festa, convidou familiares e amigos do trabalho, como sempre, Joãozinho estava radiante de alegria, pois era o ano em que atingia sua maioridade civil e com isso realizaria seu sonho, de tirar a carteira nacional de habilitação. No momento de cantar os parabéns, João estava muito emocionado, emoção que aumentou após receber das mãos da amiga de trabalho uma carta, nela a relação de nomes de seus amigos do trabalho que ajudaram na coleta do valor da entrada da CNH, em anexo à carta o chegue, no valor arrecadado, um dos dias mais felizes de toda a família, pois o menino dava seu ponta pé inicial para a realização do seu sonho, ser habilitado para dirigir.
Um menino que sempre preocupou-se em ajudar o próximo, exemplo disso, foi uma ocasião em que comprou dois pares de chinelos, um para ele e outro para o irmão, mas na sequência foi visitar um amigo e percebeu que este amigo também precisava de chinelos, tirou dos pés os seus próprios chinelos e doou ao amigo.
Será para sempre lembrado como “o palhaço”, atividade que exercia com imensa alegria no dia das crianças, uma vez que em seu trabalho ele era sempre escolhido para vestir-se de palhaço e recepcionar as crianças que adentravam ao supermercado Brasão, entusiasmo, alegria e diversão era o que as crianças encontravam quando adentravam ao supermercado e se deparavam com o palhaço João fazendo inúmeras brincadeiras, alegrando também os adultos.
Ao realizar as provas práticas para habilitação, João começou a sentir fortes dores de cabeça, dores até então consideradas normais, entretanto, em outubro de 2019 essas dores vieram com maior intensidade, especificamente no dia 17 de outubro, uma quinta-feira, sua mãe o encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento UPA-24h, pois João havia passado várias horas deitado com fortes dores e dizia que parecia ter água dentro da sua cabeça, foi medicado, mas os remédios não fizeram efeito, com dores ainda mais fortes, no dia seguinte João retornou à UPA com sua mãe.
Diante das fortes dores sofridas, uma mancha preta apareceu em sua face, a qual foi diagnosticada como meningite, razão pela qual foi encaminhado ao Hospital São Lucas, e após alguns exames o diagnóstico de tumor no cérebro, Joãozinho passou por duas cirurgias, uma para fazer a drenagem do líquido, e outra para a retirada do tumor.
Ambas as cirurgias embora graves, foram realizadas com sucesso, entretanto, João poderia ficar com sequelas em um dos olhos, pois o tumor havia atingido o canal da visão, embora esta notícia sendo desagradável, a família ficou feliz pois João iria sobreviver.
Estava indo tudo muito bem, até que João entrou em coma e no dia 28 de outubro de 2019 João faleceu, vítima de uma Síndrome Hipertensão Intracraniana Tumor Cerebral, a família em difícil decisão optou pela doação de órgãos, sendo doado oito órgãos, inclusive o coração, este transplantado em uma paciente de Pato Branco, demais órgãos foram encaminhados para Cascavel e Curitiba.
João deixou um grande legado, em sua breve passagem pela terra, ensinou a todos que conviveram com ele o significado do respeito, carinho, alegria, simplicidade e acima de tudo o amor ao próximo, que fazer o bem é um ato que ajuda quem necessita, mas engrandece que estende a mão.
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